Planejamento Estratégico

Para que haja um estudo mais adequado da arquivística e suas peculiaridades, antes de qualquer coisa, é preciso padronizar o conceito de gestão, documento, informação, conhecimento e arquivística difundidos de maneiras diferentes por autores diversos. As disciplinas das chamadas”Ciência da Informação” ainda permanecem dividas entre o primado do documento, da técnica e da “lógica custodial” (documento como objeto de estudo) e o emergente primado da informação, da abordagem cientifica e da atitude pós-custodial (informação como objeto de estudo).
Dentro dessa confusão de pensamentos, ideias, correntes e defensores, está inserida também a noção de gestão, que num dicionário qualquer tem como significado ação ou forma de gerir, administrar algo, período o qual alguém gere um negócio ou ainda organização e entrada em funcionamento dos recursos de uma empresa com vista ao cumprimento dos objetivos previamente fixados no quadro de uma determinada política e estratégicas, e somando-se a ela expressões muito em voga como gestão da informação e gestão documental, mas saber adequar o pensamento certo com a expressão correta não é uma tarefa fácil.
Ao inserir nesse contexto uma dimensão dinâmica, empresarial e sóciotécnica do verbo gerir nota-se o distanciamento da corrente preconizada pelo centenário “Manual Holandês” e a influência dos records manegemnent do pós 1945.

ARQUIVO – EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A origem do arquivo confunde-se com o próprio surgimento da escrita, o que demonstra a idéia de que eles sempre foram encarados como bases e veículos da informação. Os primeiros arquivos já garantiam a identidade e autenticidade dos documentos, bem como seu valor como instrumento de informação. A instabilidade política e social da época reconhecendo nos arquivos sua importância estratégica e como um produto/recurso das sociedades, gerou uma constante transferência dos arquivos o que culminou no grande vazio de conhecimentos sobre o processo arquivístico dado aos suportes