planejamento estratégico
Considerando a extrema diversidade cultural da humanidade, pode-se compreender cada grupo humano; seus valores definidos, suas exclusivas normas de conduta e suas próprias reações psicológicas aos fenômenos do cotidiano, e também suas convenções relativas ao bem e mal, do moral e imoral, ao belo e feio, ao certo e errado ao justo e injusto.
A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos. Os grupos humanos têm direito de possuir e fazer desenvolver a própria cultura sem interferências externas (Direito e autonomia tribal). Ex: Aborígines que ainda não foram atingidos pela civilização.
As formas de pensar e agir de grupos diferentes devem merecer o maior respeito possível e por isso, seria injusto a introdução deliberada de mudanças no interior dessas culturas (valores culturais).
Os costumes que diferem muito dos da sociedade civilizada devem ser considerados e avaliados dentro da configuração a que pertencem.
Ex: a prática da antropofagia entre antigos aborígines Tupis que ocupavam o litoral do Brasil. Deve-se considerar que existem modos de vida bons para um grupo e que jamais serviram para outro. Os estudos dos grupos humanos vem demonstrando que embora existam expressivas diferenças culturais,"outras culturas" não são necessariamente inferiores. Mesmo assim, as sociedades "primitivas" são vistas como pertencentes a um estado inferior de desenvolvimento cultural, sendo consideradas selvagens, bárbaras e de mentalidade atrasada. É uma atitude etnocêntrica, condenada pela antropologia, que defende o princípio de que as culturas não são superiores ou inferiores, mas diferentes, com maiores ou menores recursos, com tecnologia mais ou menos desenvolvida.
Relativismo Cultural
Relativismo é a teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento e repudia qualquer verdade ou valor absoluto. Ela parte do