Planejamento estrategico

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA JOALHERIA
DE LUXO
Introdução
As características do luxo são diversas e podem ser traduzidas em objetos caros, raros, belos, tradicionais, originais e, dotados de qualidade superior, voltados para um grupo seleto de consumidores (STREHLAU, 2006). Igualmente, algumas características da conceituação de luxo são comuns perante a grande maioria dos autores que se lançam ao fascinante desenvolvimento de análise do mercado de luxo, como: (a) seu caráter não essencial ou supérfluo, (b) sua acessibilidade restrita, (c) seus preços elevados, (d) excelência em qualidade e, (e) exclusividade (STREHLAU, 2008).
O luxo está cada vez menos presente no objeto e mais presente na marca como simbologia.
Nesse sentido, tendo o símbolo como um termo genérico que designe algo fora de si mesmo
(STREHLAU, 2006), este estudo tem por propósito analisar como o planejamento estratégico de uma joalheria de luxo influencia na escolha do endosso de celebridades e personagens.
Para tal, será utilizada como base teórica a terminologia de luxo, análise de ambiente e estratégia de diferenciação.
Visão geral das teorias subjacentes à pesquisa
O luxo tem um significado muito subjetivo, pois ele varia de acordo com o tempo e com o público para o qual é direcionado. O termo luxo está sempre relacionado ao excesso, mesmo que esse não seja seu principal significado. É quase impossível não ligá-lo ao supérfluo, pois ele sempre nos lembra de riqueza, suntuosidade, pompa, aparência, poder material, mesmo que haja uma constante transformação dos itens de luxo ao longo do tempo.
Ao tratar de termos mercadológicos e questões econômicas, o luxo é utilizado para definir produtos diferenciados, com qualidade superior, com maior durabilidade, melhor acabamento e extrema beleza. Para justificar o alto custo dos itens de luxo, deve-se considerar a raridade, a exclusividade e a restrição. Traduzindo: o luxo é sempre caro