Planejamento estrategico
PERIGO: EMPRESA TÓXICA: A morte da lealdade e a escassez de talento?
(texto adaptado)
Em entrevista, Jeffrey Pfeffer afirma que a lealdade não morreu nem há escassez de funcionários. Isso só é verdade para a companhia que trata mal seu pessoal
O folclore dos recursos humanos no mundo corporativo parece ter agregado dois novos mitos: a morte da lealdade e a escassez de talento. Esses encerram uma dose de verdade, sim, mas apenas em determinado tipo de organização: aquela chamada de “empresa tóxica”. Quem faz tal afirmação é Jeffrey Pfeffer, especialista de Stanford em comportamento organizacional, em entrevista concedida a Alan M. Webber, editor-fundador da revista Fast Company. Para Pfeffer, as empresas recebem exatamente o que merecem, quando se trata da relação entre pessoas e lucros. Se forem tóxicas, contaminadas por um clima ruim, pagam por isso com a deslealdade dos funcionários. Se tratarem bem os funcionários, por outro lado, são premiadas com altas taxas de produtividade e baixos níveis de rotatividade. Pfeffer questiona o atual discurso sobre o trabalho e negócios. Insiste que a lealdade não morreu; são as empresas tóxicas que estão afastando as pessoas. E que não há escassez de talentos; o que se vê é menos disposição para trabalhar em organizações tóxicas. Nesta entrevista, organizada por tópicos, Pfeffer falou também da importância das pessoas na nova economia e de como desintoxicar o local de trabalho – a partir da conduta dos altos executivos.
Como garantir um ganho de produtividade entre 30% e 40%.
“Fico estarrecido ao perceber que muitas empresas acreditam poder conseguir vantagem competitiva barata no mercado livre. Qualquer coisa que pode ser comprada no mercado livre também está à disposição de seus concorrentes. Por isso, a questão é: como distinguir-se num mundo em que seus concorrentes podem copiar tudo que você faz? A resposta é a seguinte: o que distingue você da concorrência é a capacidade, o conhecimento e o