Planejamento de manufatura
Com os níveis atuais de concorrência e com a globalização dos negócios, que tornou necessária a coordenação de relações com fornecedores de diversas partes do mundo é cada vez mais necessário que os gestores possuam ferramentas confiáveis e precisas para evitar perdas do poder de barganha ou oportunidades de vendas, assim como custos desnecessários com estoques. Nesse contexto, o MRP se destaca na estratégia organizacional como recurso flexível e de fácil utilização. O presente artigo tem como objetivo colocar em evidência a metodologia MRP e sua aplicabilidade, revisando a origem do conceito, a lógica de trabalho, os requisitos básicos para o seu funcionamento e sua utilização nas organizações industriais, apontando suas vantagens e desvantagens. Introdução
Para conceituar a temática abordada, antes se faz necessário entender o mercado em que as empresas estão inseridas. Hoje a acessibilidade às mais diversas tecnologias fazem com que as empresas fiquem em estado de concorrência acirrada e que qualquer detalhe possa se tornar um diferencial. Com a facilidade na padronização e qualidade na produção dos produtos, as empresas buscam se estabelecer e se destacar pelo serviço.
Um dos fatores de relevância para a obtenção de um bom serviço é a harmonia e êxito dos processos internos de uma empresa; Neste cenário é que se encaixa a ferramenta MRP Material Requirements Planning (português: Planejamento das Necessidades de Materiais), que auxilia as empresas a planejar e controlar suas necessidades de recursos materiais, verificando e calculando a quantidade de material necessário e para qual processo será utilizado, sempre levando em consideração o pedido e o tempo para a entrega do produto final.
Sendo assim, esta ferramenta auxilia principalmente na redução de níveis de estoques, proporciona à eficácia e à eficiência de processos, tornando-os flexíveis, dinâmicos e ágeis, conseguindo dessa forma minimizar custos com estoques desnecessários e tempos