plagio

Internet – Ensino -aprendizagem X Plágio

A Internet é um excelente canal de comunicação acessível financeira e rapidamente. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo mais ameaçadora para grupos políticos e econômicos hegemônicos, pois cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem quiser e oferecer os mais variados serviços.
Ensinar, hoje, sem os recursos que a Internet pode oferecer, não faz sentido em nossos dias, uma vez que lidamos como uma geração que vivencia no seu cotidiano estas novas tecnologias. Nós professores estamos a ensinar uma geração que já nasceu e está crescendo rodeada de tecnologias e teremos muito mais sucesso em sala de aula se tornarmos habitual o uso que estes recursos podem oferecer.
A utilização da Internet possibilita que o aluno utilize um novo imaginário, pois permite combinações de linguagens e imagens de diferentes naturezas, reais ou geradas pelos recursos de computação, manipulações no tempo real e articulações com todo tipo e formas de texto, imagens e sons. Temos blogs, MSN, Orkut, wiki, webquest. Isto atrai, envolve e motiva, porém surge um problema grave que é o plágio. Plagiar significa copiar, ou seja, se apropriar da idéia de outro sem o devido crédito. Para
MORAES 2008, (p.95) plágio é a “imitação fraudulenta de uma obra, protegida pela lei autoral, ocorrendo verdadeiro atentado aos direitos morais do autor: tanto à paternidade quanto à integridade de sua criação”. Porém acredito que o plágio não é uma consequência do avanço tecnológico. Pois mesmo antes da chegada do computador (e da internet), os alunos já faziam suas atividades escolares copiando partes das enciclopédias de referência ( Barsa ou Delta) ou ainda copiando trabalhos de outras pessoas. É lógico que a quantidade e facilidade de informações existentes na internet pode incentivar a cópia, mas cabe ao educador o papel de gerar estímulos para pesquisa através da rede e de lançar desafios aos alunos como ponto de partida para alcançar