Placa tectonicas
Segundo a teoria da Tectônica de Placas, a litosfera não é uma camada contínua, e sim, ela é fragmentada em uma dúzia ou mais de grandes placas rígidas que estão contínuo movimento na superfície terrestre. Uma placa tectônica (também chamada de placa litosférica) é uma grande fatia, maciça e irregular, de rocha sólida, geralmente composta de litosfera continental e oceânica. As placas variam grandemente em relação ao tamanho horizontal, desde algumas centenas até milhares de quilômetros, no qual as placas do Pacífico e da Antártida são as maiores. A espessura das placas também varia enormemente, desde menos de 15 Km para a litosfera oceânica jovem até em torno de 200 Km ou mais para antigas litosferas continentais (como por exemplo, as partes internas das Américas do Sul e do Norte).
Cada placa move-se como uma unidade rígida individual sobre a astenosfera, que também está em movimento. As placas tectônicas movem-se porque o interior do planeta é quente, e ainda que a maior parte do manto abaixo da litosfera seja sólido, ele também é quente e dúctil. O manto pode fluir se sujeito a forças tectônicas originadas pela convecção mantélica. Uma placa pode dobrar levemente quando ela move-se, mas relativamente pequena variação ocorre nas porções internas de uma placa. Quase toda atividade tectônica maior ocorre ao longo dos limites das placas, incluindo atividade vulcânica e terremotos, onde as placas interagem entre si.
Três tipos de limites de placas tectônicas são reconhecidos e definem três fundamentais tipos de deformação e atividade geológica:
(1) Limites Divergentes - onde as placas tectônicas separam-se e movem-se em direções opostas, permitindo a formação de nova litosfera;
(2) Limites Convergentes - no qual as placas tectônicas convergem, colidem e uma mergulha por baixo da outra, promovendo o retorno da litosfera oceânica para o manto;
(3) Limites Transformantes - onde as placas tectônicas deslizam lateralmente uma em relação