Pista de cooper
Witer Brasil – 06-10-06
Geralmente em bairros de classe A das grandes cidades, existem praças com pistas de Cooper. Em uma dessas, com bastante vegetação e belos jardins, quiosques que vendem água de coco, refrigerantes e salgadinhos, vai ser o nosso cenário e ponto de observação.
‘A Parte o conceito pouco lisonjeiro de Maquiavel é o local onde a prefeitura monta seu grande “circo e distribui pães ao povo”, realiza suas promoções, eventos e outras formas de comunicação, independente de interesses políticos. É a aplicação do Marketing Social, junto à natureza estruturada com pista de Cooper. Um verdadeiro cenário verde e palco do marketing ecoeficiente.
A praça que conhecemos é repleta de grandes figuras, personagens constantes, mas efêmeras pelas manhãs ou final de tardes, na pista de Cooper.
São atores despretensiosos, de um palco visível aos expectadores que surpreendidos passam, de carro ou a pé, contemplando curiosas formas de comportamento para caminhar ou correr. Isso é a principal curiosidade, o ponto alto, a janela das almas, por onde nos penetramos indiscretamente, para ver a interpretação de personagens tão diferentes e às vezes bizarras. Chega a ser divertido:
A “Pista de Cooper da Praça” é uma verdadeira passarela por onde desfilam homens e mulheres. As mulheres mais discretas, porem mais fascinantes.
São tantas! umas alegres, outras falantes, umas caminhando e outras correndo. Despojadas de roupas tradicionais exibem uma indumentária justa ao corpo, colante, mostrando o que têm de mais bonito, as formas e curvas do corpo, tornozelos abaulados, pernas bem torneadas, briguinhas sedutoras e bumbuns rechonchudos. Um verdadeiro desafio aos estereótipos do superego, onde se funda em paradoxo e fica subentendida a proibição.
Os homens são mais engraçados. Também nessa passarela de exibição se apresentam de forma muito variada, cada um com a sua própria característica, sua maneira de