Piscologia

Lei Maria da Penha. Um benefício ou mera demagogia legislativa?
Ao longo da historia do combate à violência doméstica e familiar contra o sexo feminino, houve grande influência dos movimentos feministas que buscaram introduzir em meio às leis, formas garantidoras ao combate a violência de gênero, e procedimentos que dessem a verdadeira efetivação a sustentar os atos ora propugnados pelas mulheres.
A verdadeira mudança neste cenário marcante e refutável deu-se início em decorrência dos atentados contra a vida da farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que por anos se viu vítima de agressões físicas, psicológicas e morais por conta de seu marido professor universitário M. A. H. V, que por mais de uma vez, tentou ceifar a sua vida .
O primeiro ato ríspido contra Maria da Penha, fora no ano de 1983, em 29 de maio quando o agressor tentou simular um assalto em sua própria residência fazendo o uso de uma espingarda, desferiu tiros que, infelizmente, atingiram a coluna de Maria da Penha, destruindo a terceira e quarta vértebra, paralisando as partes simétricas do corpo da farmacêutica.
Os atos do agressor foram considerados como premeditados, pois logo após Maria da Penha retornar à sua residência, o ofensor tentou aliciar a vítima para que esta celebrasse um seguro de vida no qual ele teria total vantagem , o que também a levou a assinar em branco um recibo de compra e venda do veículo da propriedade da sua propriedade .
Novamente a vítima após retornar a sua residência, em momento que se banhava suportou uma descarga elétrica, que no entendimento do autor desta feita, tal ato não teria a capacidade em gerar quaisquer lesões à vítima. Ao passo que fora entendido por quais motivos o agressor por tempos utilizava o banheiro das filhas.
Tão logo, após este quadro drástico ocorrido na vida da Maria da Penha Maia Fernandes, ao qual ofertou a denuncia das agressões, e em ato de omissão não havendo qualquer punidade ao agressor por parte das autoridades competentes,