Pipoca
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Descrição
O milho cultivado para a produção de pipoca é de uma variedade especial, com espigas menores que as do milho tradicional. Seus grãos podem aparecer em vários formatos (achatados, pontiagudos, etc.) e cores (como amarelo, branco, rosa, roxo, etc.). Apresenta como característica grãos pequenos contendo amido duro ou cristalino que possui a propriedade de estourar quando submetidos ao aquecimento, originando a popular pipoca. Algumas espécies cultivadas: Zélia e Colorado pop-1. Semeada normalmente nos meses de setembro a novembro (primavera na maior parte da América do Sul).
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Cultivo
Com espaçamento de 0,8 m entre linhas e 0,2 m entre plantas, normalmente usa-se entre 10 a 15 Kg/ha de sementes. Colheita, manual ou mecânica, com os grãos em torno de 16-18% de umidade. O milho-pipoca deve ser comercializado com teor de umidade em torno de 12 a 13%.
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História
Os primeiros europeus que chegaram ao continente descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
A pipoca já era