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Economia ortodoxa
Economia ortodoxa é uma expressão que se refere às várias escolas de pensamento econômico predominantemente ensinadas nas universidades mais conceituadas e é usada para distinguir certas abordagens e escolas de pensamento na economia das escolas e abordagens heterodoxas, como a escola austríaca, a economia feminista e marxiana. Economistas ortodoxos, de maneira geral, não se identificam como membros de nenhuma escola em particular, podendo, no entanto, ser associados a abordagens específicas dentro de um campo como a abordagem dasexpectativas racionais à macroeconomia.
A economia, nos tempos modernos, sempre apresentou múltiplas escolas de pensamento econômico, com diferentes escolas tendo diferentes importâncias pelos países e pelo tempo. O uso atual do termo "economia ortodoxa" é específico ao período pós-Segunda Guerra Mundial.
Antes do desenvolvimento da economia acadêmica moderna, a escola dominante na Europa era o mercantilismo, que era mais um conjunto disperso de ideias relacionadas do que uma escola propriamente institucionalizada. Com o desenvolvimento da economia moderna, convencionalmente considerado o final do século XVIII, após a publicação de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, a economia britânica se desenvolveu e tornou-se dominante pelo que hoje é chamada de escola clássica. De A Riqueza das Nações até a Grande Depressão, a escola dominante na anglosfera era a economia clássica, e seu sucessor, a economia neoclássica.[3] Na Europa continental, a obra dos fisiocratas na França formou uma tradição distinta, assim como a obra daescola historicista alemã na Alemanha, e por todo o século XIX houve debates na economia britânica, mais notadamente a oposição da escola subconsumista (underconsumptionist).
Durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, a escola keynesiana ganhou proeminência, construída sob a obra da escola subconsumista, sendo que a economia ortodoxa atual