Piper Alfa
Situada a mais de 220 quilômetros da costa de Aberdeen (Escócia), a 144 metros do fundo do mar, a plataforma de grande porte mantinha uma produção de gás de dois poços, e de outros 24 poços mantinha a sua produção de óleo. A plataforma era conectada por um oleoduto e um gasoduto ao terminal Flotta, em Orkney, e com outros gasodutos a outras duas instalações.
A instalação consistia em uma torre de perfuração em um lado, uma área de processamento e refino no centro, e alojamentos para sua tripulação no outro lado. Uma vez que Piper Alpha estava mais perto da costa que outras plataformas na área, tinha duas tubulações provenientes destas plataformas conduzindo à sua área de processamento. Esta instalação processava o gás proveniente das outras plataformas mais o petróleo extraído por ela mesma e então bombeava os produtos para a costa.
O acidente
Devido a uma explosão seguida de incêndio, a plataforma foi totalmente destruída em 6 de julho de 1988, tendo 167 vítimas fatais, apenas 62 tripulantes sobreviveram a tragédia.
Um vazamento de gás natural que se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda grande explosão que engolfou toda a plataforma.
O maior problema foi que a maioria dos trabalhadores que tinha autoridade para ordenar a evacuação veio a óbito no momento da primeira explosão, que destruiu a sala de controle.
Mas isso foi consequência do projeto deficiente da plataforma, a ausência de paredes corta-fogo, e outros fatores.
Outro fator importante foi que a plataforma próxima, Tartan, continuou a bombear gás ao centro do fogo até que a tubulação interligando ambas as plataformas rompeu-se devido ao calor.
Os operadores de Tartan não tinham autoridade para parar a produção, mesmo vendo ao horizonte que Piper Alpha estava queimando .
Investigação:
O grupo