As materias da vida
PIPER QUERIA CORRER PARA O ELEVADOR.
Sua segunda escolha: atacar a princesa estranha agora, pois ela tinha certeza de que uma luta estava vindo. O jeito que o rosto da senhora brilhou quando ela ouvira o nome de Jason fora ruim o bastante. Agora Vossa Alteza estava sorrindo como se nada tivesse acontecido, e Jason e Leo não pareciam achar que havia algo errado.
A princesa gesticulou para o balcão de cosméticos.
— Devemos começar com poções?
— Legal — Jason disse.
— Gente — Piper interrompeu — estamos aqui para pegar os espíritos da tempestade e o Treinador Hedge. Se essa... princesa é realmente nossa amiga...
— Ah, eu sou melhor que uma amiga, minha querida — Vossa Alteza disse. — Eu sou uma vendedora. — Seus diamantes faiscaram, e seus olhos brilharam como os de uma cobra: frios e obscuros. — Não se preocupe. Vamos descer para o primeiro andar, viu?
Leo assentiu ansiosamente.
— Claro! Parece uma boa ideia. Certo, Piper?
Piper lançou o seu melhor olhar cortante: Não, não parece!
— É claro que está certo. — Vossa Alteza colocou suas mãos nos ombros de Leo e Jason e os guiou para os cosméticos. — Vamos, garotos.
Piper não teve muitas escolhas a não ser segui-los.
Ela odiava shoppings — especialmente porque ela era pega roubando vários deles. Bem, não exatamente pega, e não exatamente roubando. Ela falava para os vendedores lhe darem computadores, botas novas, anéis de ouro, uma vez até um cortador de grama, embora ela não tivesse ideia por que queria um. Ela nunca ficava com as coisas. Ela só fazia isso para chamar a atenção do pai. Geralmente falava para o entregador do bairro devolver tudo, mas naturalmente os vendedores notavam o que tinha feito e logo chamavam a polícia, que encontrava Piper.
Seja lá como fosse, ela não estava animada para voltar a um shopping — especialmente um dirigido por uma princesa louca que brilhava no escuro.
— E aqui — a princesa disse — poderão encontrar a melhor seleção de misturas mágicas do