Pipe: os estudos clássicos na aprendizagem de
INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA
ALINE ANA MALASZKIEWICZ
ELIZA MARTINS DE SOUZA
LUCAS ARAUJO CHAGAS
LUCIANA
WLADEMYR DE SOUZA SILVA
TÂNIA PEREIRA MIRANDA
MARIA DAS GRAÇAS MACHADO VIEIRA
KARINA FARIA SOARES
PIPE: OS ESTUDOS CLÁSSICOS NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
UBERLÂNDIA
2011
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ‘No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. (Evangelho segundo S. João cap.1, vers1-3). Sabe-se que desde a criação do universo o homem é dominado e constituído pela comunicação e pela linguagem. Ao criar o universo, o Criador colocou Ele mesmo em nossas ações através do verbo. O verbo, assim se consolidou em palavras, que através de suas terminologias, ganhavam novos sentidos e gradativamente consolidavam a comunicação. Dessa forma, o homem, continuadamente passou a conhecer, entender e explorar a sua criação e transmitir uns aos outros o conhecimento, que hoje move consideravelmente a ciência.
Foucault em seus estudos Queer propõe que todo o conhecimento é imaginário e que ele não é encontrado, mas sim construído. Por outro lado, sabemos que “o elemento chave de qualquer cultura ou raça é a língua e é através dela que seus membros se comunicam, se organizam, e passam de geração em geração o conhecimento construído ao longo dos anos” (BENNET, 1993). Sendo assim, além de estudarmos a formação antropológica e sociológica de determinado povo, na busca de propor novos desafios, perspectivas culturais e sociais para os mesmos, importante também se faz o conhecimento de suas variações lingüísticas e da evolução de sua linguagem visto que é por meio dela que seus pertencentes se manifestam e se comunicam.
Ao explorarmos a formação do povo brasileiro e do Brasil, sabemos que aqui, desembarcaram ao