Piolho
Pediculus corresponde ao gênero, e humanus (começando com letra minúscula mesmo), corresponde a uma espécie desse gênero. Os cientistas demonstram que na verdade existem duas subespécies (ou raças, variedades) de piolhos. Uma delas, é a subespécie que só freqüenta a cabeça do ser humano, e é chamada de Pediculus capitis (PC), e a outra, menos comum no
Brasil e mais comum na Europa, é o Pediculus humanus (PH). Bem, de qualquer forma o piolho que mais conhecemos se aloja apenas em nossas cabeças e se alimenta de nosso sangue. E para isso, são muito bem adaptados. Uma adaptação que é muito antiga, pois seus ovos já foram encontrados em múmias egípcias de 5.000 anos atrás. Portanto, não é uma novidade no ser humano. E também não é raro. Ao contrário, é muito comum em todas as raças humanas e em todos os países, pobres ou ricos, em climas tropicais ou climas muito frios como o do Canadá. 3
O problema: No passado, os piolhos (do corpo) foram uma das mais importantes causas de mortalidade humana, pois transmitiam uma doença terrível, causada por um tipo de bactéria. O TIFO. Impressionante, não? Morreram até hoje mais seres humanos por doenças transmitidas por insetos do que por qualquer outra causa.. Exemplos são a malária, causada por um protozoário e transmitida pelos mosquitos Anopheles, a peste bubônica, causada por bactéria e transmitida por pulgas e o tifo, cujo agente causador é um tipo de bactéria transmitida pelos piolhos do corpo. Felizmente hoje os piolhos são apenas um GRANDE INCÔMODO, pela coceira que acarretam. Prejudicam principalmente as crianças, que não conseguem dormir bem e não podem se concentrar em atividades como aulas, leitura e estudos. Você percebe isso, certo? Adicionalmente, quando
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