Os ftirápteros da ordem Anoplura ou piolhos humanos habitam o cabelo ou pelagem do hospedeiro, onde se alimentam de sangue e de resíduos da epiderme em média a cada 3 horas, pra sugar o sangue utilizam uma boca adaptada para perfurar e injetar uma substância para anestesiar a pele. Cada espécie de piolho tem uma relação exclusiva com um determinado tipo de hospedeiro o que significa que, por exemplo, um piolho de ave não afeta humanos e vice-versa. Os piolhos têm entre 0,5 e 8 mm de comprimento, corpo achatado e garras que lhes permitem se prender ao hospedeiro, seus ovos, ou lêndeas, são esbranquiçados e postos no cabelo dos hospedeiros pela fêmea do piolho que costuma botar, em média, de dez a doze ovos por dia a uma pequena distância do couro cabeludo, uma região que ainda é quente e úmida, ideal para os ovos crescerem. Os piolhos saem dos ovos cerca de oito ou nove dias depois. Em humanos a infestação por piolhos é denominada pediculose. Antigamente, o combate à pediculose dava-se através de xampus com agentes antiparasitários e a coleta de lêndeas e piolhos com o uso de pentes finos. Esse tratamento era doloroso, em especial para as crianças, hoje esse tratamento ainda existe, mas geralmente complementar ao uso da Ivermectina (medicamento de tarja vermelha). São usados também dispositivos médicos, como o Lousebuster que utiliza apenas ar aquecido para desidratar e matar os piolhos, ambos são alternativas eficazes sem pesticidas. Embora não seja agradável pensar em bichos circulando na sua cabeça, é bom saber que piolho não é sinal de falta de higiene nem de pobreza. Piolhos são parasitas que gostam tanto de cabelo limpo como de cabelo sujo, e atacam mesmo nos ambientes mais ricos, eles são mais frequentes em crianças de 2 a 12 anos, e também nas famílias dessas crianças. Há estudos que indicam que meninas têm mais piolho que meninos. Uma explicação seria a de que elas têm mais contato cabelo-com-cabelo entre si, e o cabelo mais comprido proporcionaria um