Pinturas rupestre
Pinturas rupestres são encontradas em todos os continentes que foram ocupados pelo homem pré-histórico e seu estudo revela uma evolução de traços simples a representações altamente sofisticadas e estilizadas, chegando ao extremo de aproveitar saliências e formas sugestivas do teto e paredes das cavernas como base para a pintura de deterninado animal.
As pinturas podem ser divididas em três grandes grupos tais como o zoomórfico (que é a representação de animais), o antropomórfico (que abrange figuras humanas em suas diversas formas de estilização), e o grupo de símbolos, constituído por desenhos sem sentido aparente que muitas vezes constituem verdadeiras alusões a calendários astronômicos capazes de descrever o período e mesmo a trajetória aparente de diversos corpos celestes com grande precisão.
Estranhamente as figuras antropomórficas são praticamente sempre executadas de forma muito rústica, enquanto os animais são retratados com maior exatidão, o que nos leva a supor que os animais representados tinham mesmo um forte sentido ritualístico.
A observação de tais obras geralmente evidencia certa evolução de estilo e qualidade da representação que atinge níveis soberbos, como nas grutas de (Lascaux França) e Altamira (Espanha).
A análise dos pigmentos revelou que os mesmos seriam constituídos inicialmente por uma variedade de pastas de base vinculada ao carvão, possivelmente dos restos de suas fogueiras, com saliva, óleos vegetais e até mesmo sangue. Em uma segunda etapa surgem pigmentos mais elaborados, e resistentes, com o emprego de óxidos metálicos. Tal mudança pode estar associada à obtenção de cores mais atraentes ou à busca de pinturas mais resistentes ao tempo e ao ambiente da caverna.
Gravações
Uma outra forma de representação eram as gravações, constituídas por desenhos sulcados nas rochas de paredões e grutas. Mais sutis que a anterior freqüentemente encontram-se várias delas sobrepostas, exigindo grande atenção e perícia por