Pintura Romantica
Por fim será apresentada uma pintura de Eugène Delacroix, devidamente analisada e explicada.
Como reação ao Neoclassicismo, formou-se em 1789 uma forte corrente artistica que veio revalorizar os sentimentos e as emoções, defendendo que a Arte era um produto da inspiração e da genialidade, e que não se atingia através de regras académicas, como se defendia anteriormente.
Esta nova corrente artistica tem o nome de Romantismo. A pintura, foi de entre todas as artes, aquela que mais se destacou, alcançando o seu apogeu entre 1820 e 1850.
Quebrando todas as regras académicas do neoclassicismo, os pintores romanticos lutaram pela livre expressão do seu “eu pessoal”, dando apenas destaque à imaginação, ao sonho, aos sentimentos e à sensibilidade. Assim, deixaram de criar arte por encomenda, elaborando-a apenas segundo os “impulsos da alma”, por isso, esta era uma pintura individualizada e diversificada, pois cada uma correspondia a sentimentos e sonhos, em suma, ao intimo de cada autor. Essa individualidade e diversidade são notórias a nível dos temas retratados.
Estes temas eram sobretudo:
Históricos- com preferencia para episódios da época medieval de cada nação, propondo a valorização do heroi individual entregue à causa;
Literários- inspirados na literatura do passado e do presente, em particular de romances medievais de cavalarias;
Mitológicos- com destaque para a mitologia cristã e nórdica;
Retrato- não apenas os retratos oficiais mas também os retratos de figuras populares ou anónimas, retratadas de modo subjetivo, emocional e psicológico;
A estes temas ja usuais no Renascimento, os