Pinos
A obtenção de sementes do cultivar Pinos deve seguir a escolha de boa procedência, exigindo-se, dos fornecedores, o atestado de fitossanidade, as informações sobre a categoria de melhoramento e os dados analíticos do grau de pureza e da germinação. Deve-se sempre obter sementes dos melhores povoamentos. Geralmente, nos povoamentos escolhidos, são colhidas sementes de pelo menos 5 a 10 árvores que apresentam boa forma e desenvolvimento.
A semente do Pinus é de tamanho variável (2 a 15 mm de comprimento com 2 a 10 mm de largura); geralmente é mais ou menos do tamanho de um grão de arroz.
A extração é um termo empregado para designar a abertura dos frutos ou cones e a conseqüente liberação das sementes. No caso dos cones de Pinus, a abertura ocorre pela perda de umidade. Como esta perda de umidade depende da umidade relativa do ar e da temperatura, a velocidade com que se dá a abertura depende das condições naturais do clima, na ocasião de maturação. Em termos práticos, o que se faz é deixar os cones em tabuleiros ao sol ou em estufas até que a secagem seja suficiente para a liberação das sementes. Embora seja mais rápida a extração das sementes com temperaturas mais elevadas, deve-se tomar certo cuidado com temperaturas muito elevadas, que são prejudiciais às sementes. Além do problema de danificação à semente por altas temperaturas, devemos também observar que pode haver indução à dormência de certas espécies.
As sementes de Pinus, em razão de suas características, como por exemplo, o tamanho relativamente grande, permitem uma purificação melhor (tratamento da semente em peneiras, com movimentos vibratórios). Por isso apresentam-se, normalmente, isentas de impurezas, com exceção das asas aderentes (sementes aladas), que necessitam ser removidas para facilitar a semeadura e reduzir o volume de armazenamento. Esta eliminação das asas, feita manual ou mecanicamente, geralmente, causa injúrias às sementes. No desalamento feito mecanicamente, os danos são