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Tecnologia, faca de dois gumes: liberta ou escraviza o homem
Desde os primórdios da civilização, o homem tem inventado ferramentas que o ajudam a superar suas necessidades cotidianas. Muitas dessas invenções, embora criadas para beneficiar a humanidade, acabaram usadas de modo a prejudicar a vida.
Ao identificar o átomo, John Danton não imaginou que sua descoberta daria origem à bomba atômica. Santos Dumont morreu de depressão ao ver o seu maior invento (o avião) sendo utilizado como instrumento de guerra. Assim acontece ainda hoje, tecnologias que deveriam ser utilizadas em benefício do bem-estar comum são usadas de forma irracional. Tomemos como exemplo a internet: a rede mundial de comunicações que muitos benefícios trazem aos seus usuários tem sido usada por elementos inescrupulosos para expor imagens de crianças em sites pornográficos, incentivando a pedofilia, ou ainda aliciando adolescentes e jovens a fazem uso regular e contínuo, de diversos programas de índoles duvidosas, que acabam por torná-los viciados em jogos violentos ou desafios com os mais sórdidos fins. Atividades que não acrescentam benéfico algum à formação do caráter do futuro cidadão.
O computador que permite que a realização de grandes transações econômicas num curto espaço de tempo é o mesmo que expõem as grandes empresas e cidadãos comuns às mais sofisticadas formas de fraudes.
Dizer que a tecnologia que liberta é a mesma que escraviza é tentar fugir da realidade de que o próprio homem é o maior responsável pelo mau uso das invenções que, na maioria das vezes, demandam anos e anos de estudos, pesquisas e experimentos até um resultado definitivo. Máquinas, sem quem as programem são apenas máquinas, não maquinam nada!
Tão próximos, porém tão distantes!
O mundo pós-moderno proporcionou ao homem oportunidades que há um século não passariam de ficção científica, contudo é interessante observar, que o homem como ser