pilhas
A primeira pilha foi construída em 1.800, pelo físico italiano Alessandro Volta (1745-1827). Baseando-se nos relatos de diversas experiências de Otto Von Guericke, Ewald George Von Kleist, Petrus Musschembroek, Giovanni Batista Beccaria, Jean Antoine Nollet e principalmente do seu amigo físico Luigi Aloísio Galvani. Volta comprovou serem necessários dois metais diferentes e um líquido que contenha íons para obter-se eletricidade. Em 1795 conseguiu obter eletricidade mergulhando um pedaço de cobre e um de zinco em uma solução de ácido sulfúrico, construindo o primeiro gerador elétrico. Para aumentar o efeito do seu gerador, Volta empilhou lâminas de cobre e zinco, separadas por panos úmidos em solução de ácido. Esse dispositivo ficou conhecido como pilha de Volta ou simplesmente pilha.
PILHA DE DANIELL
Devido ao fenômeno de polarização, a pilha de Volta mostrou-se limitada, pois a reação da pilha provocava o surgimento de bolhas de hidrogênio em torno do disco de cobre, formando uma película sobre a superfície que isola a corrente, comprometendo a eficácia. Porém, em 1836, esse problema foi resolvido pelo químico inglês John Daniell. A pilha consistia de um eletrodo negativo de zinco mergulhado em um eletrólito de ácido sulfúrico diluído, e um eletrodo de cobre em uma solução saturada de sulfato de cobre. Os dois líquidos eram separados por uma membrana porosa, e não ocorria o efeito da polarização.
PILHA DE GROVE
Willian Grove, três anos após os experimentos de John Daniel, inventou a pilha termovoltaica e eletroquímica, constituída por arame de platina como eletrodo, para o eletrólito utilizava-se ácido sulfúrico e ácido nítrico.
PILHA DE LECLANCHÉ
Em 1868, o engenheiro francês George Leclanché construiu uma pilha que tinha eletrólito líquido composto por uma solução forte de cloreto de amônio. O eletrodo negativo era uma placa de zinco e o positivo um bastão de carvão inserido em um tubo poroso, contendo também carvão