Pilhas
Sabemos que ambas fornecem energia para diversos aparelhos, como telefones celulares, brinquedos, MP3... Enfim, tudo que necessita de uma fonte energética portátil. Mas do que são feitas? Como essa energia é produzida? Podemos descartá-las em lixo comum? Essas perguntas são freqüentes e vamos tentar explicá-las usando um pouco de química.
Por dentro de uma Pilha
Figura 1 - Corte transversal de uma pilha
As pilhas comuns secas são formadas por: Zn (zinco), MnO2 (óxido de manganês), grafite e NH4Cl (cloreto de amônio). Já as pilhas alcalinas só diferem quanto ao eletrólito, ou seja, ao invés de NH4Cl utiliza-se KOH (hidróxido de potássio).
Para aparelhos que exigem maior potência são utilizados baterias, que são várias pilhas associadas em série (uma atrás da outra).
Como tudo isso faz um equipamento eletrônico funcionar?
O funcionamento se dá através de uma reação química, produzindo assim uma corrente elétrica, que se inicia quando fechamos o circuito, ou seja, quando ligamos o aparelho. A corrente elétrica fornece a energia necessária para o funcionamento do aparelho.
Descarte
Já sabemos como as pilhas funcionam, mas como elas deixam de funcionar? Isso ocorre quando as quantidades dos materiais que reagem (fig.1), não são suficientes para que essa reação continue acontecendo. Portanto, mesmo sem funcionar uma pilha ainda contem muitos materiais.
Uma dúvida bastante comum é o que fazer com as pilhas quando elas “acabam”, jogar no lixo comum? Levar a algum posto de recolhimento?
Em algumas pilhas pode-se encontrar o aviso de que podem ser descartadas em lixo comum, o que não está errado, desde que o aterro sanitário de destino esteja dentro das normas estabelecidas pela legislação para essa finalidade. Mas, e o que restou na pilha? Será que não poderia ser reaproveitado ao invés de esperarmos a sua decomposição? A resposta é sim e já existem empresas que fazem a recuperação desses materiais possibilitando sua