Pilhas
Uma célula eletroquímica é constituída por dois eletrodos, ou condutores metálicos, em contato com um eletrólito, um condutor iônico (que pode ser uma solução, um líquido ou um sólido). O eletrodo metálico e o eletrólito com que está em contato constituem o compartimento eletrólito. Os dois eletrodos podem partilhar o mesmo compartimento.
Quando um “metal inerte” é parte do eletrodo, o seu papel é, exclusivamente, de uma fonte ou sumidouro de elétrons. Ele não participa da reação, embora possa ser um catalisador da reação. Se os eletrólitos forem diferentes, os dois compartimentos podem ser unidos por uma ponte salina, que é um tubo contendo uma solução concentrada de eletrólito imobilizada num gel de ágar. A ponte salina completa o circuito elétrico e possibilita a operação da célula.
Uma pilha galvânica é uma célula eletroquímica que produz eletricidade como resultada da reação espontânea que ocorre dentro dela. Uma célula eletrolítica é uma célula eletroquímica em que uma reação não espontânea é impelida por uma fonte externa de corrente.
O tipo mais simples de pilha tem um eletrólito comum aos dois eletrodos. Em alguns casos, os eletrodos metálicos têm que ser mergulhados em eletrólitos diferentes, como na “pilha de Daniell” que tem um par redox Cu2+/Cu num eletrodo e outro par Zn2+/Zn no outro eletrodo. Numa pilha de concentração no eletrólito, os compartimentos eletrolíticos são idênticos, exceto no que diz respeito à concentração do eletrólito. Nas pilhas de concentração nos eletrodos, são os eletrodos que têm diferentes concentrações, seja por serem eletrodos a gás, operando a pressões diferentes, seja por serem amálgamas (soluções em mercúrio) com diferentes concentrações.
Na segunda metade do século XVIII, difundiu-se a ideia da existência de uma "eletricidade animal", a partir do fato de que certos animais, como a enguia, eram capazes de dar choques quando tocados, os quais eram similares aos efeitos de outros choques elétricos. Em