Pilhas de niquel-cadmio e litio-iodo
Introdução
Uma pilha ou célula galvânica pode ser caracterizada como um processo espontâneo no qual a energia química é transformada em energia elétrica. Dessa forma, ela fornece energia para um determinado sistema até que a reação química se esgote. Essas reações são de oxirredução, de modo que envolve o fenômeno de transferência de elétrons. As pilhas atualmente são muito comuns e utilizadas em grande quantidade no mercado. As substâncias químicas mais encontradas nas pilhas e baterias são: chumbo, níquel, mercúrio, cádmio, lítio, manganês e prata. Porém, nesse trabalho será abordado especificamente sobre as pilhas de Níquel-Cádmio e pilhas de Lítio-Iodo.
Pilhas de Níquel-Cádmio
A primeira bateria de NiCd foi desenvolvida pelo cientistas sueco Waldemar Jungner em 1899. Nesta altura a única tecnologia concorrente era a bateria de ácido-chumbo, bastante menos robusta tanto física como quimicamente. Com diversos melhoramentos de âmbito limitado nos primeiros protótipos, a densidade energética daquele tipo de baterias passou para cerca de metade do das baterias primárias, e para um valor consideravelmente acima das baterias de ácido-chumbo. Jungner experimentou substituir o cádmio das baterias por ferro em quantidades variáveis, mas as suas fórmulas ficaram abaixo das expectativas. São usadas comercialmente desde 1950.
As baterias de níquel/cádmio ou de cádmio/óxido de níquel são muito utilizadas em aparelhos sem fio como celulares, barbeadores, câmeras de vídeo, flashes, aparelhos eletrônicos portáteis, ferramentas, entre outros.
Elas foram bastante usadas nos primeiros celulares (atualmente são mais usadas as baterias de íon lítio) e também eram encontradas nas pilhas cilíndricas recarregáveis.
Componentes e principais reações
É constituído basicamente: Níquel, Cádmio, Hidróxido de Potássio.
O Níquel é um metal branco prateado, dotado de qualidades significativas à utilização industrial, como por exemplo, a