pilhas
Nome: Aline Duarte dos Santos Nº
PILHA DE DANIELL
Na última década assistiu-se a um aumento da demanda de aparelhos eletro-eletrônicos, ficando difícil imaginarmos a civilização moderna sem o conforto e as facilidades da energia elétrica.
Mas quando foi que o Homem aprendeu a gerar corrente elétrica (fluxo contínuo de cargas elétricas)? Será que a pilha elétrica teve alguma importância no desenvolvimento da ciência da eletricidade ou foi apenas uma conseqüência de uma ciência já estabelecida? E o que é que a química tem a ver com a eletricidade?
O desenvolvimento da eletricidade foi iniciado por Giuseppe Volta (1745-1827), professor de física na universidade de Pávia (Itália), cujos estudos originaram-se de uma controvérsia entre ele e seu compatriota Luigi Galvani (1737-1798), professor de anatomia na Universidade de Bolonha (Itália).
Este último havia descoberto, que quando se tocava simultaneamente as extremidades de uma perna dissecada de uma rã, com dois metais diferentes, o músculo da perna se contraía, concluindo então que tal efeito era devido ao músculo, que possuía "eletricidade animal".
Entretanto, em 1793, Volta percebeu que se a placa e o metal fossem constituídos de mesmo material os músculos da rã não se contraíam. Então, Volta descarta a hipótese de estímulo mecânico e propõe a idéia de circuito formado a partir de uma solução eletrolítica em contato com dois eletrodos.
Em 1800, Volta construiu a primeira pilha elétrica, atualmente a pilha galvânica ou voltaica, que era constituída de uma série de discos de zinco e coberto empilhado e separado alternadamente por pedaços de feltro embebido em ácido sulfúrico diluído que possibilitava o movimento de cargas elétricas através de um condutor.
Em 1836, o químico inglês John Frederic Daniell (1790-1845) modificou a pilha de Volta, utilizando, ao invés de soluções ácidas, soluções de sais, tornando assim a experiência menos perigosa.
A pilha