Pilhas de Daniell
Relatório Nº 5 - Pilhas de Daniell
Alunos: Gabriel Cozer Cantu e Mathias Hillesheim
São José, 03 de Julho de 2014
1. Objetivos do Experimento
Estudar o funcionamento das células voltaicas e associação em série. Construção de uma Pilha de Daniell com base em dois metais, zinco e cobre, para que possa ser ligada uma calculadora.
2. Introdução
Em 1836, John Frederic Daniell construiu uma pilha diferente das quais existiam na época, que ficou conhecido mundialmente por Pilha de Daniell. Nessa pilha ele interligou dois eletrodos, que eram sistemas constituídos por um metal imerso em uma solução aquosa de um sal formado pelos cátions desse mesmo metal. Um eletrodo era composto por uma placa de cobre mergulhada em uma solução de sulfato de cobre e o outro eletrodo era composto por uma placa de zinco mergulhada em uma solução de sulfato de zinco. Esses dois eletrodos foram interligados por um circuito elétrico composto por uma lâmpada, pois se a lâmpada acendesse, haveria formação de corrente continua. Além disso, também havia uma ponte salina entre as duas soluções, que era um tubo de vidro em formato de "u". Nessa ponte salina havia uma solução aquosa concentrada de um sal muito solúvel. As duas extremidades dos tubos eram revestidas de algodão.
Figura 1 - Esquema da Pilha de Daniell
Com o circuito já fechado, a lâmpada se acende. Algum tempo depois, a placa de zinco é corroída, diminuindo assim sua massa. Já na placa de cobre ocorre o inverso, sua massa aumenta. John também notou que houve um aumento na concentração em mols/L dos íons de Zn²+ e uma diminuição nos íons de Cu²+. Isso significa que a placa de zinco sofreu oxidação, ou seja, doou dois elétrons para o cátion zinco da solução, e se tranforma em Zn2+. O inverso também ocorre, o cátion de zinco presente na solução recebe os elétrons