pilha de mercurio
A partir da Segunda Guerra Mundial foi quando o cientista Samuel Ruben revolucionou o segmento de baterias ao inventar a bateria de mercúrio. As quais eram bem mais duráveis e resistiam a climas difíceis como da África do Norte e o Pacifico do Sul e tornavam-se úteis no uso das lanternas, walkie talkies e ainda detectores de minas.
A união desse cientista com o fabricante de filamentos de tungstênio Philip Rogers Mallory, dono da P.R. Mallory Company, rendeu grandes frutos. Devido a grande demanda da Guerra, foram produzidas milhões de pilhas de mercúrio, por isso também chamadas de pilhas de Ruben-Mallory.
A sociedade permaneceu até a morte de Mallory, em que se deu início em 1964 a empresa Duracell, com pilhas de maior duração e que são utilizadas até hoje.
MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO As pilhas são formadas por dois eletrodos o anodo que atua como polo negativo e o catodo sendo o polo positivo, e também por um eletrólito.
Na pilha de mercúrio o anodo forma-se de uma capsula de zinco metálico (Zn), já o catodo é formado por uma capsula de Óxido de mercúrio (HgO). E por fim o eletrólito é feito a partir de uma solução de hidróxido de potássio saturada (KOH). Como a pilha de mercúrio deve ser o menor possível, tanto o Zn quanto o HgO são triturados.
O processo ocorre com o Zn se oxidando, sendo assim doa seus elétrons para o HgO, que por sua vez se reduz. Como pode ser visto nas semi reações abaixo:
Semirreação do Ânodo: Zn(s) + 2 OH1-(aq) → ZnO(s) + 2 H2O(l) + 2e-
Semirreação do Cátodo: HgO(s) + H2O(l) + 2e- → Hg(l) + 2 OH1-(aq)
Reação Global: HgO(s) + Zn(s) → ZnO(s) + Hg(l) Analisando o nox das substancias na reação global observa-se que o Zn tem seu nox variando entre 0 e 2(oxidação), e o do HgO entre 2 e 0 (redução).
Possuem uma diferença de potencial de 1,35V, considerada uma voltagem eficiente, também possuem grande durabilidade por isso são utilizadas em relógios, maquinas fotográficas, aparelhos de audição, calculadoras, etc