Pilha de mercúrio
A pilha de mercúrio, conhecida desde 1884, só começou a ser utilizada aquando da 2ª Guerra Mundial, graças a Samuel Ruben. Esta pilha alcalina, também designada por pilha de Ruben-Mallory ou pilha de mercúrio-zinco, é indicada para aparelhos que exigem tensão constante. A pilha de mercúrio, tal como as outras, é constituída por um ânodo, um cátodo e uma solução eletrolítica. Neste caso, o ânodo, localizado numa região mais interior, é uma amálgama de zinco e mercúrio e o cátodo, numa zona mais externa, corresponde a óxido de mercúrio II (HgO). A solução eletrolítica funciona como uma ponte salina, que proporciona a ligação entre o ânodo e o cátodo e, consequentemente, a manutenção da eletroneutralidade da célula. É uma pasta de papel humedecido com hidróxido de potássio (KOH) que desempenha esta função. A sua base de funcionamento assenta numa reação de oxidação-redução, existindo transformação de energia química em energia elétrica. Deste modo, temos como equação:
► do Ânodo
Zn (s) + 2HO- (aq.) ZnO (s) + H2O (l) + 2e -
► do Cátodo
HgO (s) + H2O (l) + 2e - Hg (l) + 2HO- (aq.)
► Global
Zn (s) + HgO (s) ZnO (s) + Hg (l)
Apesar do seu tipo de vida útil ser bastante longo (8 a 10 anos) e manterem a sua tensão ( 1,35V) constante neste período de tempo, as pilhas de mercúrio são nocivas para o ambiente devido às elevadas concentrações deste metal, o qual é extremamente prejudicial para a saúde, dado à sua acumulação nos organismos.
Pilhas de combustível
As pilhas de combustível são dispositivos eletroquímicos recentes, constituídos por várias células, que transformam a energia contida nas moléculas de hidrogénio em energia elétrica. O seu princípio de funcionamento é oposto à eletrólise da água, isto porque há consumo de hidrogénio, surgindo água e corrente elétrica. Cada célula é composta por um ânodo (o hidrogénio), que é o combustível, e um cátodo (o oxigénio), que é o oxidante, separados por
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