PICHON RIVIERE Teoria do Vinculo fichamento
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Pichon-Rivière ressalta a necessidade de complementar a investigação psicanalítica com a investigação social, que orienta em uma tríplice direção: psicossocial, sociodinâmica e institucional. Aborda o homem concebendo-o em uma só dimensão, a humana; mas ao mesmo tempo concebe a pessoa como uma totalidade integrada por três dimensões: a mente, o corpo e o mundo exterior.
A teoria do vínculo considera o indivíduo como resultante do interjogo entre o sujeito e os objetos internos e externos, em relação de interação dialética, que se expressa através de certas condutas. O vínculo é concebido como uma estrutura dinâmica em contínuo movimento, que engloba tanto o sujeito quanto o objeto, tendo esta estrutura características consideradas normais e alterações interpretadas como patológicas.
Nunca existe um só tipo de vínculo, pois as relações que o sujeito estabelece com o mundo são mistas e o paciente e o terapeuta são concebidos como uma unidade dialética, atuando um sobre o outro.
O indivíduo é estudado basicamente dentro do grupo familiar, por sua vez analisado dentro da sociedade na qual está inserido (investigação institucional). De acordo com Pichon, para compreender o delírio é fundamental investigar o conjunto de forças que atuam no meio familiar do qual emerge a doença mental. O delírio, assim, é compreendido como uma tentativa de solucionar um conflito e reconstruir seu mundo individual, principalmente o familiar, e o social.
O vínculo configura uma estrutura dinâmica em contínuo movimento, acionada por motivações psicológicas, cujo resultado é determinada conduta que tende a se repetir tanto na relação interna quanto externa com o objeto. É o vínculo interno que condiciona muitos dos aspectos externos e visíveis da conduta do sujeito. Os vínculos internos e externos se integram.
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A investigação que se queira fazer de uma situação precisa ser