Piaget
Houve um tempo, em que o professor era o único detentor de conhecimento. Há pouco tempo atrás o professor adentrava em sala de aula e perdia um tempão com cabeçalhos, fazendo chamadas, abrindo o livro da lição do dia, e lá ia ele ao seu único meio de comunicação o quadro negro.
Na educação infantil, a escola com todos o profissionais ali contidos, tinham uma visão muito pequena em relação a educação. As crianças não eram vistas como um ser que mereça atenção, carinho e respeito. A educação infantil era para crianças pobres, abandonadas, para crianças que não tinham aonde morar. A educação era assistencialista, a função da escola era somente a de cuidar.
Hoje em dia a Educação Infantil é uma das principais instuições de ensino. Nos tempos atuais mudou-se esta figura de professor. Estamos em busca de uma aprendizagem significativa.
Veja o que este grande Educador Brasileiro já dizia em 1965:
“Assim em lugar de escola que nos parece um conceito, entre nós, demasiado carregado de passividade, em face de nossa própria formação (mesmo quando se lhe dá o atributo de ativa), contradizendo a dinâmica fase de transição, lançamos o circulo de cultura. Em lugar de “professor”, com tradições fortemente doadoras, o Coordenador de debates. Em lugar de aula discursiva, o diálogo. Em lugar de aluno, com tradições passivas, participante de grupo. Em lugar dos “ pontos” e programas alienados, programação compacta, “Reduzida” e “codificada” em unidades de aprendizado” (FREIRE, P. EDUCAÇÃO com prática da liberdade, 16ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. P. 103).
Ou seja, hoje as pré-escolas e as creches é muito mais do que um lugar para se passar o tempo, ou para cuidar o dia todo, é um lugar de ensino onde a criança desenvolverá o seu aprendizado. A relação professor e aluno deve ser de afetividade, repeitando a individualidade de ambos,deve haver amizade troca de solidariedade, de respeito mútuo.
Não devemos