Photoprot
A Biolab Sanus Farmacêutica lançou hoje pela manhã em São Paulo, no Teatro WTC, o primeiro fotoprotetor contendo nanocápsulas biodegradáveis com tecnologia totalmente desenvolvida no Brasil. E eu estive lá para presenciar tudo.
O evento em si foi caprichadíssimo. Estavam presentes representantes do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, da ABIFINA, membros da classe médica, toda a diretoria da Biolab e uma comitiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (euzinha incluída). No encerramento, fomos brindados com um emocionante recital de músicos eruditos do Rio Grande do Sul. Mas não se preocupe, caro leitor – encerro aqui meu momento Amaury Jr. Minha intenção é trazer outros aspectos desse evento.
O Photoprot, nome comercial do fotoprotetor contendo nanocápsulas, é fruto de uma parceria entre a empresa Biolab e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), e foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa coordenado pelas professoras Sílvia Guterres e Adriana Pohlmann. O fotoprotetor lançado hoje pela Biolab é feito de nanocápsulas biodegradáveis, ou seja, elas rapidamente se degradam em pequenas moléculas naturalmente presentes nos organismos vivos após seu uso, sem danos ao ambiente ou à saúde do consumidor. Uma de suas vantagens consiste em aumentar o tempo de permanência dos componentes ativos na pele.
“O Photoprot nasce da tão propagada e pouco praticada parceria público-privada. O conhecimento da universidade precisa ser trazido para dentro da indústria”, afirmou o Diretor da Biolab, Dante Alário Jr. De acordo com ele, há um esgotamento do modelo que a indústria farmacêutica vem praticando no que se refere a moléculas inovadoras, e o caminho para inovar nesse cenário passa pela nanotecnologia. “Esse momento coroa um trabalho de quatro anos”, disse a professora Sílvia Guterres, ao apresentar a tecnologia de nanocápsulas