Phipp

Formação das “gentes de ofício”
Com todo o processo de transformação que o homem passa na Idade Média, ele acaba por ser liberto e possui a necessidade não só de aprender a leitura e a fazer cálculos, mas também aperfeiçoar suas técnicas de trabalho. Com a expansão do comércio e o contato com o Oriente, o luxo e o conforto passaram a ser exigências da sociedade medieval.
Suas principais técnicas eram: alfaiataria: produzindo roupas masculinas; ferreiro: criação de objetos e ferramentas a partir do metal; boticário: atuava como farmacêutico; sapateiro: produzindo botas e sapatilhas de couro de vaca, e para os mais nobres, botas de couro de cabra de melhor qualidade; também os tecelões e os marceneiros.
Legalização das oficinas e produtos: análises eram feitas pelas corporações de ofícios – ou grêmios – para saber se havia ou não condições de se montar a oficina. Ocorrendo a aprovação, era paga uma pequena taxa para se receber o título de mestre e a licença para montar o negócio.
Aprendizes: viviam juntos ao sue mestre e não pagavam despesas a ele, parem até o momento em que eram encaminhados a fazer o exame para se tornarem companheiros ou oficiais. Já trabalhando e tendo remuneração, às vezes, buscavam novos conhecimentos em outras terras para se aperfeiçoarem mais e abrirem seus próprios negócios.
Economia: com o passar do tempo o valor dessas taxas aumentaram muito, excluindo os mais pobres e dando lugar somente aos filhos dos mestres nas provas de ofícios.

Formação militar: a educação do cavaleiro
Em primeiro lugar a cavalaria não era pra qualquer um, pois não era uma herança de berço, mas questão de honra, mas isso não quer dizer que não havia pessoas infiltradas – aventureiros.
O filho primogênito de uma nobre família herdava as terras, enquanto seus irmãos eram para o clero ou para a cavalaria.
Etapas para a formação de um cavaleiro
1ª Etapa: Dos 7 aos 15 anos - menino é enviado a outro castelo para servir como pajem acompanhando seu senhor, príncipe e