Intra operatorio tiroidectomia
Segundo PHIPPS (2003) ”O período Intra-operatório tem início com a transferência do doente para a mesa da sala de operações e continua até o doente ser admitido na Unidade de Cuidados pós anestesia.” Sendo que “é preciso uma coordenação de esforços da equipa cirúrgica para se prestar cuidados em segurança e com eficácia, ao doente no Intra-operatório (…) [sendo que] os vários membros da equipa devem trabalhar como uma unidade coordenada.” (PHIPPS, 2003)
Citando PHIPPS (2003) “A equipa SO está dividida em categorias (…) os elementos da equipa asséptica (…), o cirurgião principal, ou o que realiza a cirurgia, os assistentes do cirurgião, e o enfermeiro instrumentista. Os elementos da equipa cirúrgica não-esterilizada (…) o enfermeiro circulante, o anestesiologista e o enfermeiro anestesista, e outro pessoal afim.”
O enfermeiro instrumentista circula na zona esterilizada da sala de operações. Este trata-se de um enfermeiro credenciado ou um enfermeiro da sala de operações técnico instrumentista. Para além dos conhecimentos de anatomia e fisiologia, tem de ter conhecimentos sobre a intervenção a realizar. Este enfermeiro é responsável por preparar o material e equipamentos na área esterilizada, verificar se há falhas na técnica asséptica por parte dos membros da equipa esterilizada, fornecer os necessários e adequados instrumentos. (PHIPPS, 2003)
O enfermeiro circulante é o responsável por servir de advogado do doente, enquanto coordenador dos eventos antes, durante e pós o procedimento cirúrgico. Tem a responsabilidade de criar uma ambiente seguro para o doente, gerindo as atividades fora da área esterilizada, e prestando cuidados de enfermagem ao doente. O enfermeiro circulante tem como funções: prestar apoio emocional ao doente e auxiliar a equipa de anestesia; fornece material e equipamento aos elementos da equipa esterilizada; incentiva à observância de políticas e procedimentos; implementa medidas de garantia de segurança do doente; anota os