Philadelphia

Philadelphia Somos indivíduos que nos completamos através do desenvolvimento em contextos socioculturais, que aprendemos com os outros e construímos formas partilhadas de ser e de nos comportarmos. As experiências que nos são proporcionadas por diversos meios provocam um forte impacto naquilo que somos e podemos ser. Embora as experiências culturais e genéticas constituam parte do ser humano, cada um ordena a sua experiência e atribui-lhe o significado que quer, tornando-se um ser diferente e particular. A diferença existe e é isso que nos torna únicos. Temos que respeitar o próximo e aceitar a escolha de vida do mesmo, mesmo que não entendamos o porquê da sua escolha.
Andrew Beckett é um jovem advogado contratado por uma firma prestigiosa de advocacia, em Filadélfia. Apesar do seu sucesso, da sua aparência jovem e bonita, tal como milhões de pessoas, Andrew, tenta fugir do preconceito omitindo a verdade sobre a sua sexualidade e o seu estado de saúde. Quando a doença que transporta começa a apresentar os primeiros sintomas físicos, confirma-se que este é portador do vírus HIV. Andrew ainda a tentou esconder usando bonés, gorros, penteados diferentes e até mesmo maquilhagem para ocultar as manchas da sua face, mas acabou por se descobrir a doença. Após a notícia da mesma se ter espalhado pela empresa que trabalhava, este é sabotado e demitido pelos diretores da firma, que se acabam por revelar altamente preconceituosos, descobrindo-se mais tarde que os mesmos também são homossexuais. Injustiçado, Andrew, sente-se no direito de lutar pela sua causa e tenta arranjar um bom advogado, pois sente-se descriminado e pretende fazer justiça e processar a firma. Dirigiu-se a muitos, mas nenhum o quis ajudar. Em último caso, recorre a Joe, um advogado de pequenas causas que se revela ser homofóbico. Depois de terem passado muitas horas juntos, Joe acaba por aceitar Andrew, pois a sua orientação sexual não se pega através de um aperto de mão, nem a sua doença através de