PHI - A Razão Áurea
A Razão Áurea tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos. Ela representa, segundo os estudiosos, a mais agradável proporção entre dois segmentos ou duas medidas. Há muito identificou-se essa proporção como sendo equivalente a 1,618:1, e convencionou-se identificá-la por PHI. O número PHI aparece com uma constância notável na Natureza. Podemos encontrá-lo na forma de crescimento das plantas e dos demais seres vivos, nos chifres dos cordeiros selvagens, nas presas dos elefantes, na distribuição das sementes das plantas, nos caracóis, nas coníferas, nas escamas de peixes e em tantos outros locais, os quais estejamos dispostos a enumerar ou mesmo a encontrar. O homem também se apropriou de PHI para realizar inúmeras obras e monumentos. Desde as mais remotas épocas, até os dias atuais, temos construído com a ajuda de PHI, por ser ele o número que expressa, segundo nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação de harmonia já conseguida pelas mãos humanas. As catedrais góticas (em francês, art gotique), construídas na Idade Média, estão repletas de simbolismo, e o número PHI está presente em todas elas. Supõe-se que essas construções são devidas à (re) descoberta, pelos Templários de determinados segredos que teriam dado origem, mais tarde à formação das associações de pedreiros livres - os free-maçons -, que formaram a Maçonaria Operativa. Essas associações usavam uma linguagem especial - o argot, que significa gíria - para comunicar-se entre si, sem que os "profanos" pudessem ter acesso aos seus conhecimentos. O matemático italiano Leonardo Pisano, cujo apelido era Fibonacci, transcreveu o que seria uma das seqüências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a seqüência Fibonnaci (série de números infinitos onde cada número é a soma dos dois anteriores onde os primeiros números são 0 e 1) 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, ... Dividindo dois termos consecutivos da sucessão (o número maior pelo