Peça Inocência
Empregada: Inocencia !Inocencia !Inocencia ! ****
Pereira :OlaPatricio
Sirino:Ola
Pereira : Vai se butando pra Canapuã?
Sirino:Aqui vem a pergunta ?
Pereira : Bom ! Eu pergunteipor perguntar num é , rara é a vez no ano em que agente se encontra com alguém de boa proza num é
Sirino: O senhor pelo visto gosta muito de prozear num é
Pereira :Principalmente em viagem . Eu não sei como é que um cristão pode atravessar legas e legas sozinho por esse sertão a fora de bico calado. Bom já que dois homens estão conversando um deve saber o nome do outro . Qual é sua graça moço ?
Sirino:Sirino,seu criado
Pereira :Obrigado ! Pois eu sou Matinho Pereira , é da Gerais?
Sirino:Não , eu sou da Vila Branca , propricia de São Paulo , mais eu fui criado em Ouro Preto .
Pereira :Quando eu vi seu rastro fresco lá na areia eu disse cá com os meus butões : Tenho a empressão que ai vai alguém para uma boa prosa .
Sirino: Não , foi até bom eu to indo sem muita pressa e assim conversando eu posso chegar a lavras onde eu pretendo passar a noite sem me cansar muito .
Pereira :Pois já estamos a uma légua das lavras meu amigo, eu moro ali torcendo a esquerda, depois das lavras pra onde se atira ?
Sirino:Não tenho destino certo não, vários sertões ai curando maleica , feridas brabas .
Pereira :Haa então é físico ? É doutor ? Pois muito bem cada sopa no mel
Sirino:Há porque ? Tem alguém doente em casa ?
Pereira :Sim, tenho uma filha com maleica, por isso fui a Santana buscar quinino lá no comercio.
Sirino:Se é só maleica que a menina tem, ponho sua menina sã num atio eu tenho aqui um medicamento que é tire e queda.
*****
Pereira :Maria Conga ,
Mª Conga: Bença meu senhor
Pereira :Deus te abençoe , deus te abençoe , como estar Inocência ?
Mª Conga: Com maleica senhor
Pereira :Isso eu sei Mº Conga, eu to perguntando como ela passa de ontem pra cá ?
Mª Conga:Ta boazinha , mas chega hora começa tudo de novo