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Programa de Pós-Graduação em Educação
Disciplina ED 311 – Política Educacional Brasileira
Profª. Drª. Mara Regina Martins Jacomeli
Primeiro Semestre/2009
Doutoranda: Maristela Gallo Romanini – RA: 080187
SHIROMA, Eneida Oto, MORAES, Maria Célia M. de e EVANGELISTA, Olinda. Política Educacional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
Apontamentos de leitura:
Introdução
As autoras entendem que as políticas educacionais, mesmo sob semblante muitas vezes humanitário e benfeitor, expressam contradições. Compreendem ainda que ao longo da história, a educação redefine seu perfil reprodutor/inovador da sociabilidade humana e adapta-se aos modos de formação técnica e comportamental adequados à produção e a reprodução das formas particulares de organização do trabalho e da vida e que o processo educativo forma as aptidões e comportamentos que lhes são necessários, e a escola é um dos seus loci privilegiados.
Capítulo 2. Os Arautos da Reforma e a consolidação do consenso: anos de 1990
Neste capítulo, as autoras discutem a política educacional dos anos 1990 com ênfase às que foram implementadas no governo de FHC. Enfatizam as recomendações gerais para a definição de políticas educacionais na América Latina e no Caribe e as influências dos organismos multilaterais. Quando as autoras referem-se aos arautos da reforma que estava por vir e arquitetos do consenso que a ela daria sustentação dizem respeito aos documentos produzidos por instituições empresariais brasileiras e as reflexões de alguns intelectuais afinados com essas propostas.
As autoras afirma que nesta época o Brasil começa a ser inserido no modelo implementado por Tatcher na Inglaterra, dez anos antes. Tal inserção se dá por uma espécie de consenso formado,
“segundo o qual é inútil opor-se as mudanças, já que expressariam legítimas e profundas transformações no sentimento da população, cujo senso comum rendeu-se finalmente à dura e incontornável facticidade da