Petição trabalhista

EXCELÊNTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ...VARA DO TRABALHO DA CIDADE ..., ESTADO...
(10 linhas) Maria, nacionalidade, estado civil..., profissão..., inscrita na CTPS nº... série... PIS nº ..., R.G nº...cpf Nº..., nome da mãe, data de nascimento, endereço completo com CEP..., vem, por intermédio de seu procurador infra-assinado, conforme mandato incluso, com endereço profissional na Rua e CEP..., onde recebe intimações perante Voss Excelência, com fulcro no artigo 840, §1º da CLT c/c art. 282, do CPC, propor a presente Reclamação Trabalhista c/c com danos morais em face de Delta Indústria Farmacêutica LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº..., endereço completo e CEP..., conforme exposto a seguir:
I- DO CONTRATO DE TRABALHO
A reclamante trabalhou para a reclamada durante 5 (cinco) anos Após deste período a reclamada resolveu promover revista intima na empresa. Areclamante recusou-se a despedir-se na frente de sua supervisora, consequentemente foi demitida por justa causa pela prática de indisciplina e insubordinação.
II- DA ELISÃO (CONVERSÃO) DA JUSTA CAUSA
A reclamante ao recusar-se a despir-se não praticou ato de indisciplina e de insubordinação previstos no art. 482, h, da CLT, uma vez que giu dentro da legalidade em respeito ao art. 373, VI da CLT.
O referido dispositivos determina ser vedado a revista intima em mulheres, portanto como não houve prática de falta grave, requer que a reclamada seja condenada na conversão da rescisão por justa causa em sem justa causa, com o pagamento das seguintes verbas rescisórias: saldo de salário, aviso prévio, 13º salário proporcional, férias com 1/3 constitucional proporcional, multa de 40% do FGTS e liberação das guias do FGTS e do seguro desemprego sob pena de indenização nos termos do art. 186 e 927 do CCB.
III- DO DANO MORAL
A reclamante ao ser obrigada a despir-se sentiu-se extremamente constrangida em sua honra, intimidade, e privacidade.
Assim, tem-se que tal