Petição inicial trabalhista
JULIA, nacionalidade, estado civil, frentista, portadora da Carteira de identidade Registro Geral nº ....., devidamente inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº ....., residente e domiciliada na Rua..., n ...., Bairro...., CEP....., Cidade, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por meio de seu advogado infra subscrito, com fulcro no artigo 840 da CLT c/c 282 do CPC propor/ajuizar
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de POSTO RÉGIS E IRMÃOS, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº ........., estabelecida na Rua ....., nº ...., Bairro ...., Várzea Grande/MT, CEP ....., pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DO BENEFICIO DA JUSTIÇA GRATUITA
Nos termos do artigo 790,§3º da CLT, da lei 1.060/50 a Reclamante informa que não possui condições de demandar em juízo sem prejuízo de seu sustento e de sua família, não tendo como arcar com as despesas processuais, motivo pelo qual requer a concessão da Justiça gratuita.
II – DOS FATOS
A reclamante foi contratada em 01/10/2009, para exercer a função de frentista (operando bomba de gasolina), recebendo como remuneração mensal a quantia de R$ 700,00 (setecentos reais), equivalente ao piso da categoria, no entanto não recebia nenhum tipo de adicional a mais por isso. O contrato de trabalho foi rescindido em 26/02/2012, por iniciativa do empregador.
Salienta a empregada que laborava de segunda a sexta-feira, das 22h as 5h, com uma hora de intervalo intrajornada.
Informou ainda, a trabalhadora que no dia de seu desligamento, o representante legal da empresa chamara aos berros, de “desonesta”, sem qualquer motivo, na presença de diversos colegas de trabalho e clientes.
Relata Julia, que tal conduta patronal a constrangera sobremaneira, alegando que ate então nunca havia passado por tamanha vergonha e