PETER EINSENMAN
Muito estudou e testou suas teses antes de lançá-la como uma nova corrente, afim de criar um estilo coerente e bem sustentado, para não cair na futilidade da criação de belas formas sem intenções e finalidades, ou seja, que não tenha embasamento para pendurar por muito tempo.
Sendo rotulado como pai do desconstrutivismo, foi ele quem transportou a essência da desconstrução à arquitetura, por motivos de crer que o movimento moderno estava distanciando a obra de seus usufluidores.
Peter evitou a busca de referências culturais, individuais ou qualquer outro aspecto que identificasse seu cliente, pois acreditava que se a residência fosse rotulada, sua teoria estaria sendo influenciada por aspectos eternos podendo distorcer e quem sabe interferir na compreensão de suas aplicações teóricas.
As casas passam por um processo de desconstrução a partir do centro, obtendo vários fragmentos que podem propor novos significados.
Todas as casas de Eisenman partem do cubo , que passa por rotações, torções, trasformações; se constituindo em um elemento distinto de qualquer projeto oriundo dos modelos modernistas. Os projetos das dez casas criticavam a concepção do espaço postulado do modernismo.*“Não sou rebelde, obedeço ao meu próprio ritimo. Consigo continuar a construir. Construo um em cada vinte projetos que desenho, mas prefiro esta solução a repetir continuamente o que já tinha feito anteriormente.” Peter Eisenman, 1991* *”Procuro formas de conceitualizar o espaço, de modo a colocar o sujeito em uma relação deslocada, pois não irão encontrar referencias iconográficas as formas tradicionais de organização. Foi o que sempre tentei fazer, obrigar o sujeito a reconceitualizar a arquitetura.” Peter Eisenman, 1992* Peter Eisenman Peter Eisenman é considerado o “pai do desconstrutivismo” já que suas praticas e suas teorias são voltadas a esse movimento. Suas publicações foram inspiradas em filósofos, como o Jacques Derrida (filosofo francês, responsável por iniciar a