Uma nova agenda para a arquitetura
Kate Nesbit
Prefacio
A publicação em 1966 DO LIVRO DE Robert Venturi Complexidade e Contradição em Arquitetura mudou radicalmente a atitude das pessoas em relação à arquitetura moderna. Em meados dos anos 60, a arquitetura se reduzira a repetições convencionais das obras canônicas do movimento moderno, a utopias tecnológicas e a fantasias expressionistas.
Durante o período de reexame da disciplina, intensificou-se a influencia de paradigmas externos à arquitetura, principalmente os provenientes da literatura, como a semiótica e o estruturalismo. Esse período pluralista de revisões pode ser denominado em geral como pós-moderno, um termo genérico e ambíguo.
A Introdução contém a visão da autora da teoria da arquitetura como catalizadora de mudanças da disciplina, tanto em seus aspectos acadêmicos como profissionais. Os ensaios incluídos nesta antologia foram selecionados em função de sua capacidade de iluminar questões teóricas e estão agrupados em quatorze capítulos.
Os primeiros oito capítulos abordam questões relacionadas com o significado, historia e sociedade. Os capítulos de 9 a 12 tratam dessa mesma questão a partir de um enfoque fenomenológico, às vezes sutil, enfatizando a natureza, o lugar e a tectônica. Os capítulos 13 e 14 contêm especulações sobre o problema do corpo e sua experiência da arquitetura.
Introdução
Teoria da Arquitetura: discurso sobre a prática e a produção da disciplina que aponta para seus grandes desafios. Ponto em comum com a história e a critica (julgamento e interpretação de obras existentes segundos critérios assumidos pelo critico ou pelo arquiteto). Distingue-se das outras atividades pois oferece soluções alternativas e propõe paradigmas de pensamento para o tratamento de seus problemas (natureza especulativa, antecipatória e catalizadora).
Entre os assuntos teóricos permanentes estão os das origens e limites da arquitetura, sua relação com a história e os problemas relativos ao seu