Peter Eisenman e o desconstrutivismo
Arquitetura e Urbanismo
AUTH403 – Teoria e História da Arquitetura II
Peter Eisenman
Débora Evelyn Fernandes 200901397 Luana Venâncio da Silva 201013342 Luisa Carvalho 200907478 Michel Muniz Braga 201013382
4° AARM
Sumário
1. Introdução Peter Eisemnan desempenhou um papel essencial na teoria arquitetônica pós-moderna, entender seu percurso bibliográfico é fundamental para entender seus paradigmas.
2. Fundamentação Teórica
Analisando a obra de Nesbitt, entende-se que o desconstrutivismo é a dissecação dos signos. O termo "desconstrução" é originário da filosofia teórica linguística, sendo Jacques Derrida um dos fomentadores da ideia, que é uma revisão do pensamento moderno seguindo um novo raciocínio frente a passividade de aceitação da meta-narrativa:
“A desconstrução analisa e questiona pares conceituais comumente aceitos como naturais e evidentes por si mesmos, como se não tivessem sido institucionalizados em algum momento preciso.[...]Por serem aceitos como óbvios, eles limitam o raciocínio como óbvios”(In:NESBITT,p. 40)
Peter Eisenman se apropriou dessa nova visão e incorporou estes conceitos em sua teoria arquitetônica, criando uma nova vertente que posteriormente seria seguida pelos arquitetos contemporâneos. Dando um novo significado aos elementos geométricos da arquitetura, instigando novas percepções e sentidos de espaço.
Esse percurso é fruto também da desconstrução da semiótica, que tem como relação o signo e seu significado, assim Eisenman propõe uma nova perspectiva através de elementos verdadeiramente conhecidos na arquitetura.
Eisenman, em sua serie de casas, utiliza a decomposição do cubo se apropriando de uma malha tridimensional, o que as desassociam do conceito de uma casa tradicional. Desta serie, a Casa VI é a mais significativa enquanto manifesto de sua