Peter Berger
Nesse capítulo o autor segue fazendo algumas citações sobre o controle social, apresentado no capitulo anterior, cuja abordagem leva a crer numa rivalidade entre o indivíduo e a sociedade. O autor revela que a sociedade determina não só o que fazemos, como também o que somos, explicando isso de três formas: a teoria do papel, a sociologia do conhecimento e a teoria do grupo de referência.
A teoria do papel, mostra que para cada situação há expectativas específicas de cada indivíduo, onde uma resposta típica a uma expectativa típica oferece os padrões que devem ser seguidos pelas pessoas nas mais distintas situações, resultando em emoções, ações e atitudes a eles relacionados. Na maioria das vezes essa implicações vêm naturalmente e não propositalmente. Os papeis tem seu regulamento interior que acarreta em determinada identidade. Essas identidades pode ser de fácil mobilidade, como também quase impossíveis serem mudadas. Enfim a teoria do papel em uma perspectiva sociológica, consiste em mostrar que a identidade é atribuída, sustentada e transforma da socialmente. Na ótica da perspectiva sociológica do caráter da identidade, vemos que o préjulgamento afeta não só o destino externo da vítima nas mãos de seus opressores, mas também da sua própria consciência, na medida que ela é moldada pelas expectativas da sociedade. Sobre isso a autor menciona que a transformação da identidade é um processo social. Ainda no confronto entre a teoria dos papéis e os sistemas de controle, pode ser observado que toda estrutura social seleciona as pessoas de que necessita para seu funcionamento e elimina aquelas que de uma maneira ou de outra não servem. Existe uma ideologia quando uma certa ideia atende a um interesse da sociedade, e essa pode legitimar as ações de um certo grupo.
Nesse capítulo também é mencionado a religião como um localizador social, sendo ela as vezes usada para a