Peste Negra
Peste negra é a designação pela qual ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, assolou a Europa durante o século XIV e matou entre 25 e 75 milhões de pessoas (mais ou menos um terço da população europeia.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis,4 transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos ou outros roedores.
Os surtos de peste têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infetados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.
Infeção inicial
A condição inicial para o estabelecimento da peste foi a invasão da Europa pelo rato preto indiano (hoje raro). O rato preto não trouxe a peste para a Europa, mas os seus hábitos mais domesticados e mais próximos das pessoas criaram condições para a rápida transmissão da doença.
Os guerreiros mongóis teriam infetado as populações de roedores das planícies da Eurásia, da Manchúria à Ucrânia, cujos reservatórios de roedores infetados endemicamente existem hoje.
Recorrência
A doença voltou a cada geração à Europa até ao início do século XVIII.
Cada epidemia matava os indivíduos suscetíveis, deixando os restantes imunes. Só quando uma nova geração não imune crescia é que havia novamente suficiente número de pessoas vulneráveis para a infeção se propagar. No entanto nenhuma destas epidemias foi tão mortal como a primeira, devido às modificações de comportamento e à eliminação dos genes que davam especial suscetibilidade aos seus portadores.
Epidemias notáveis foram a Peste Espanhola de 1596-1602, que matou quase um milhão de espanhóis, a Peste italiana de 1629-1631, a Grande Praga de Londres de 1664-1665 e a Grande Peste de Viena em 1679.
A peste londrina é interessante porque foi a última naquela cidade.
O Grande fogo de Londres logo no ano seguinte, em 1666 queimou completamente as casas de