Peste Negra
A Idade Média foi palco de uma das maiores epidemias já registradas pelo homem: A peste bubônica, que ficou mais conhecida como Peste Negra. A peste bubônica foi responsável pela morte de pelo menos um terço da população européia entre os séculos XIV e XV. O terror gerado pela doença foi tão gigantesco que acabou criando problemas no imaginário de boa parte dos europeus da época que foram pegos de surpresa por uma peste trazida da Ásia Central pelas centenas de navios que traçavam a rota em direção às Índias.
A forma de transmissão foi o que tornou a doença catastrófica, disseminada tanto pelo ar como pela mordida de ratos – que na época, devido as más condições higiênicas, eram comuns nos vilarejos e cidades A estimativa de morte por peste bubônica é de aproximadamente 75 milhões de pessoas (podendo variar até cerca de 200 milhões) durante a época de epidemia, mas segundo estatísticas a doença continua a matar em alguns países e existem até mesmo estudos científicos que buscam a produção da doença em laboratório. O que pode ser extremamente perigoso para uma doença disseminada por bactérias.
2. Desenvolvimento
Causada pela bactéria Yersìnia pestis, a peste bubônica pode ser considerada a maior epidemia bacteriana da história. Com a capacidade de transmissão rápida tanto pelo ar como pelos animais contaminados, é fácil entender como boa parte da população foi atingida pela doença.
Acredita-se que a doença tenha surgido na Ásia Central e que tenha sido levada aos ratos por meio de pulgas já contaminadas. Com as navegações ganhando destaque, os ratos foram os primeiros a disseminar a doença em território europeu, mas com posteriores adaptações da bactéria, a doença começou a ser transmitida por via aérea, tornando-a ainda mais letal e perigosa.
Segundos relatos da época, os sintomas apareciam repentinamente e se agravavam em poucas horas. Nos relatos da doença transmitida por via aérea, era frequente a presença