pestalozzi
Pestalozzi influenciou profundamente a educação, fazendo uma grande adaptação na educação pública, dando importância ao amor. A intenção dele era levar as crianças a desenvolverem suas habilidades naturais e inatas, acreditava que a educação poderia aperfeiçoar o indivíduo e a sociedade.
Uma das poucas estudiosas de Pestalozzi do Brasil, Dora Incontri afirma: “Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação”. Ele lia muitas obras do filósofo Jean Jacques Rousseau, que possuía um pensamento iluminista e ambos consideravam que as pessoas estavam dando mais importância para as convenções sociais e influencia do meio, o que acaba distanciando-se da sua índole original; que seria boa para Rousseau, mas egoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi. Uma das obras de Rousseau que Pestalozzi estudou, foi Emilio, após sua leitura, ele ficou com o sentimento de que a educação poderia elevar os homens. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade. "Pestalozzi chega ao ponto de afirmar que a religiosidade humana nasce da relação afetiva da criança com a mãe, por meio da sensação de providência", diz Dora Incontri.
A criança, para ele, era um ser puro, bom em sua essência e possuidora de uma natureza divina que deveria ser cultivada e descoberta para atingir a plenitude. Então decidiu ser mestre-escola para colocar em prática suas ideias, seus pensamentos e seus ideais. Para ele, não só a escola ensinava a criança a aprender, e sim, acreditava que o lar era a melhor instituição para que a educação fosse posta em prática, sendo lar-escola um conjunto, para que pudessem desenvolver juntos, um trabalho de formação humana, abrangendo assim, a moral, a política e a religião.
Ele tinha um método para que as crianças se sentissem em casa, quando estivessem na escola, mantendo assim uma relação