Pesquisas western eletric
As pesquisas realizadas nesta companhia tinham como objetivo, a princípio, criar leis científicas que se adequassem ao serviço nela realizado – fabricação de equipamentos para as empresas telefônicas; tinham a colaboração do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos e foram acompanhadas por Elton Mayo, F.J. Roethlisberger, entre outros. Entretanto, no decorrer do programa, as pesquisas tomaram um rumo diferente do que era proposto por Taylor.
Este lançou seu livro no começo do século, já a pesquisa foi realizada no final da década de vinte, portanto, durante a depressão causada pela queda da bolsa em 1929. Pode ser que esse fato tenha contribuído nos resultados.
Em sua história, a companhia sempre se mostrou preocupada com seus operários e em torná-los o mais adaptado as suas funções, ou seja, tentavam se valer dos conhecimentos da administração científica, porém sua pesquisa foi um contraponto a tal administração.
A pesquisa teve quatro etapas:
Na primeira, a intenção era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, porém, nenhuma relação neste sentido foi obtida, pois se notou que os operários não sofriam interferência somente da iluminação, mas também, e principalmente, de seu fator psicológico. Decididos a continuar com a pesquisa tentaram deixar de lado este fator e seguiram fazendo outros exames com os funcionários como, por exemplo, a fadiga no trabalho. Também foi visto nessa primeira etapa que se pode obter a cooperação dos trabalhadores.
Na segunda experiência (Sala de Provas de Montagem de Relés), a ênfase também era sobre o ritmo de produção, embora a empresa dissesse que não possuía interesse em aumentar a produção. Nessa fase, as moças que foram selecionadas para ficarem na sala eram avisadas com antecedência o que seria feito, e podiam dar suas opiniões, que eram escutadas e, por vezes, levadas em conta. Também foi pedido a elas que não aumentassem seu ritmo,