bibliografia

1- Introdução

Nos últimos tempos, as doenças sexualmente transmissíveis têm crescido de forma preocupante, estando entre as cinco principais causas de procura por serviço de saúde (Carret, M.L.V.et al, 2004). A prevalência é elevada tanto em mulheres como em homens, de classe social diferente e variadas práticas sexuais.
Diferentes fatores estão associados a esse número elevado de Dsts onde se pode destacar a relação sexual com vários parceiros (as) e as orientações fornecidas aos pacientes que não são capazes de prevenir a reincidência da doença e o tratamento dos parceiros (Elucir et al, 1991).
Quando não são tratadas, as ISTs além de provocar sérios problemas como aborto espontâneo, infertilidade e malformações congênitas, aumentam a chance de contaminação pelo HIV, no mínimo dez vezes. As Dsts apresentam poucos sintomas visíveis se tornando uma doença difícil de ser detectada, além de muitas vezes se apresentar de forma assintomática.
Muitos autores fazem uma associação da baixa idade do início de relações sexuais, nível de escolaridade e a baixa renda econômica à maior risco para DST. (Carret, M.L.V.et al, 2004)
Em 2001, a OMS preconizou a substituição do termo DST por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), trazendo um destaque maior às infecções assintomáticas. Bactérias, parasitas, fungos, leveduras e vírus estão na lista dos agentes infecciosos susceptíveis de relações sexuais. (Rodrigues, J.M. et al, 2010).

Existem IST que são curáveis como o Cancro Mole, Sífilis, Granuloma inguinal, Linfogranuloma venéreo, Gonorreia e Trichomonas, como também existem aquelas não curáveis como HSV2, HPV e HIV1/2. (Rodrigues, J.M. et al, 2010).
O diagnóstico e tratamento dessas infecções vão depender de inúmeros fatores como o período de incubação, de como determinada doença se apresenta clinicamente, da disponibilidade de testes rápidos para diagnóstico e do tipo da infecção. Os quadros clínicos dessas infecções evoluem através da prevalência de agentes