Pesquisas de mercado
Quando um industrial deseja comprar matérias primas, ele o faz por si próprio ou encarrega um comprador capacitado, de modo a certificar-se de que tanto a qualidade como o preço seja satisfatoriamente aferido antes de consumada a transação.
Ele procura principalmente reunir várias ofertas, decidindo-se por fim pela que apresentar o preço mais baixo em relação à qualidade exigida.
O certo é que, se deseja continuar em atividade, ele não pode proceder sem a devida cautela, a par de um profundo conhecimento do ramo.
PRECONCEITOS
As pessoas que encomendam pesquisas de Mercado geralmente são: industriais, atacadistas e administradores de grandes e pequenas firmas que ofereçam bens e serviços.
Existem, contudo, dirigentes de empresas que ainda alimentam preconceitos contra a aplicação de métodos de pesquisa de mercado para solução de seus próprios problemas.
Esses preconceitos existem, na maioria dos casos, porque tais pessoas não chegaram a compreender que neste emaranhado de termos técnicos e fileiras de números existem informações valiosas e de real utilidade.
O que contribui para estes "preconceitos", parte de um princípio clássico das pesquisas: A MÁ PESQUISA É PIOR QUE NÃO FAZER PESQUISA. Pior porque conduz a uma visão errônea do problema, o que por sua vez poderá levar a decisões capazes de arruinar o negócio.
COMO SURGIU? UM BREVE HISTÓRICO
Até a Segunda Guerra Mundial, a Pesquisa de Mercado era quase exclusivamente pratica nos países anglo-saxãos, conhecendo-se apenas fracas iniciações nos demais países. A pátria da Pesquisa de Mercado é a Inglaterra. Dali ela se estendeu aos Estados Unidos, que se tornaram um terreno particularmente fértil para sua aceitação. Assim reforçada, ela voltou à Inglaterra, onde se tornou imprescindível.
Após a Segunda Guerra Mundial, a pesquisa de mercado estendeu-se a quase todos os países adeptos do sistema de livre iniciativa.
Antes da revolução Industrial, o