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A compreensão dos signos, a compreensão da linguagem, é a base da comunicação. Para compreender um signo temos de percebê-lo e ao mesmo tempo experimentar um ato psíquico, quer como no caso da linguagem fônica, quando o signo verbal é "transparente à significação", quer como no caso de todos os outros signos, que de um modo ou de outro são traduzidos para a linguagem fônica. No último caso, trata-se de complicado processo psíquico que inclui associação, inferência etc. Tais matérias, porém, interessam sobretudo ao psicólogo, pertencem ao domínio da pesquisa psicológica. Aqui são relegadas, juntamente com todo o complexo de questões decorrentes (compreensão com um ato, compreensão com uma disposição etc.). Só destacaremos um aspecto, que nos levará ao apropriado objeto de nosso estudo: a distinção entre a compreensão do signo e a compreensão da intenção daquele que usa o signo.
Examinemos um exemplo tomado a Martinak: o filhinho do chefe da estação que freqüentemente observa o pai, vai para os trilhos, agita a bandeira